Unilife Benefícios

Veja o que muda com o fim do estado emergencial da pandemia no Brasil

No domingo passado (17), o Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou o fim do estado de emergência da pandemia no Brasil conta da covid-19, que estava em acontecendo desde fevereiro de 2020. De acordo com a CNN Brasil, na na última sexta-feira (22), o Ministro assinou, em Brasília, “a portaria que estabelece o fim da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional  (Espin) instaurada em fevereiro de 2020 devido à Covid-19.”

Nesse sentido, o estado de emergência serviu para que o governo pudesse decretar o uso obrigatório de máscaras, além da autorização emergencial para a aplicação de vacinas na população brasileira.

No entanto, o governo ainda precisa divulgar alguns atos normativos com ajustes, além de determinar um período para o estado de emergência chegar ao fim. Assim, as decisões passam a valor após 30 dias da publicação no Diário Oficial da União.

“A portaria é um ato normativo simples: na portaria, nós estabelecemos um período de vacância, ou seja, essa portaria só vai vigorar a partir de 30 dias da sua publicação no Diário Oficial da União . Deve ser publicada em edição extra do Diário Oficial da União”, disse Queiroga após a assinatura. – CNN Brasil, 2022

Por que o estado de emergência da pandemia de covid-19 está chegando ao fim?

O Ministério da Saúde afirma que tomou a decisão por conta da melhora das condições da pandemia, o grande número de pessoas vacinadas, e à resposta do Sistema Único de Saúde (SUS). Além disso, o número de mortes caiu em 80% desde o começo do ano.

De acordo a Fiocruz, 81% da população brasileira tomou a primeira dose das vacinas, enquanto 74% tomaram todas as doses, incluindo a de reforço. Ao todo, mais de 74 milhões de pessoas receberam a terceira dose. Assim, foram distribuídas cerca de 487 milhões de doses por todo país.

Nesse sentido, a vacinação contra a covid-19 ajudou a diminuir o número de mortes no Brasil, já que ela aumenta por a defesa do corpo contra o vírus. Assim, as pessoas estão cada vez mais tendo a forma mais leve da doença.

fim do estado de emergência da pandemia

No entanto, das pessoas internadas em estado grave em São Paulo, por exemplo, 90% não estão com todas as doses da vacina, de acordo com a Secretaria do Estado de Saúde. Da mesma forma, a mesma situação se repete em outros estados.

Além de tudo, de acordo com a Nota Técnica publicada pelo observatório da Fiocruz, a ocupação dos leitos no Brasil está caindo. Dessa forma, existiam nove unidades federativas em estado crítico (taxas iguais ou superiores a 80%), cinco passaram para a zona de alerta intermediário até fevereiro de 2022.

Mais tarde, a Fiocruz também observou uma diminuição da ocupação dos leitos brasileiros em 32%, do final de fevereiro ao início de março. Na mesma época, o número de óbitos havia caído em 35%.

E o que acontece depois do fim do estado de emergência?

O Ministro da Saúde, no entanto, expôs algumas medidas que ainda vão continuar sendo tomadas no país, mesmo após o fim do estado de emergência, como:

  • vigilância dos casos;
  • testagem;
  • monitoramento de contatos;
  • notificação;
  • vigilância de reinfecção;
  • vigilância genômica;
  • monitoramento das síndromes inflamatórias multissistêmicas em crianças e adultos.

O que a Organização Mundial da Saúde diz?

Apesar do fim do estado emergencial da pandemia por covid-19 no Brasil, a Organização Mundial da Saúde (OMS) é quem determina a atribuição a situação mundial. Assim, no dia 12 de abril, a OMS divulgou que mantém o status mundial como pandemia. Do período entre 4 a 10 de abril, a organização fez um levantamento de dados, chegou ao resultado de mais de 7 milhões de casos, e 22 mil mortes mundiais.

Nesse sentido, de acordo com a CNN Brasil, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, fez uma declaração no dia 13, afirmando que a pandemia continua em estado emergencial de saúde pública (PHEIC, na sigla em inglês).

Dessa forma, a OMS ainda diz que o vírus da covid-19 tem uma evolução imprevisível. Portanto, além disso, ela faz algumas recomendações e apoio aos países, como:

  • apoio medicamentoso recomendado pela OMS e garantia da disponibilidade de serviços essenciais de saúde, sociais e de educação;
  • atualização dos planos nacionais;
  • 70% da população mundial deve estar vacinada até julho de 2022;
  • suspensão de tráfego internacional, de acordo com a avaliação de risco de cada país;
  • combater a desinformação e notícias falsas;
  • análises epidemiológicas da transmissão da covid-19.

Mas como vai funcionar a transição do estado emergencial no Brasil?

Na segunda-feira (18), o Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou detalhes sobre como será a transição no momento do fim do estado emergencial da pandemia no Brasil.

Assim, o Ministro ressalta que nenhuma política pública instaurada pelo Ministério da Saúde será interrompida. Dessa forma, todas elas foram instituídas por esse órgão governamental, e são muito importantes para continuarmos enfrentando a pandemia.

Nesse sentido, mais tarde, na sexta-feira (22), o Governo publicou no Diário Oficial da União a Portaria nº 913, de 22 de abril de 2022. Assim, essa portaria declara oficialmente o fim do estado emergencial da pandemia por covid-19 no Brasil.

Conforme o documento dessa portaria:

Art. 1º “Fica declarado o encerramento da Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (ESPIN) em decorrência da Infecção Humana pelo novo Coronavírus (2019-nCov), de que tratava a Portaria GM/MS nº 188, de 3 de fevereiro de 2020.”

Art. 2º “O Ministério da Saúde orientará os Estados, o Distrito Federal e os Municípios sobre a continuidade das ações que compõem o Plano de Contingência Nacional para Infecção Humana pelo novo Coronavírus, com base na constante avaliação técnica dos possíveis riscos à saúde pública brasileira e das necessárias ações para seu enfrentamento.”

Mas, afinal, o que vai mudar?

Com o fim do estado de emergência da pandemia no Brasil, algumas medidas podem ser revisadas e flexibilizadas. Assim, o principal exemplo dela é o uso obrigatório de máscaras, que passa a não ser mais obrigatório. No entanto, a CNN diz que de acordo com o secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, o uso obrigatório de máscaras não vale mais no Brasil, devido à melhora do cenário da pandemia no país.

Dessa forma, a Portaria Interseminal nº 670, do dia 1 de abril de 2022, dispensa algumas outras medidas que estavam sendo adotadas, como:

  • Preenchimento da Declaração de Saúde do Viajante;
  • Isolamento social;
  • Apresentação do exame negativo para os passageiros que têm comprovante de vacinação.

Além disso, os estabelecimentos em locais fechados não devem mais exigir comprovantes de vacinação para a entrada em seus ambientes. Além disso, remédios e vacinas que foram usados apenas em estado emergencial da pandemia não devem mais ser usados, como:

  • CoronaVac;
  • Anticorpos monoclonais Sotrovimab;
  • Anticorpos monoclonais Evusheld;
  • Remédio Paxlovid.
fim do estado de emergência da pandemia

No entanto, foi enviado um pedido para a Anvisa estender o uso desses medicamentos e vacinas em um prazo de mais 1 ano no Brasil.

Além do mais, a telemedicina foi um recurso também aprovado em estado emergencial no país. Com o seu fim, esse recurso não deve mais acontecer, a não ser que uma lei regularize o atendimento médico feito à distância.

O que muda no trabalho?

O fim do estado de emergência pode mudar algumas regras que estavam em vigor antes, como:

  • uso de máscaras deixa de ser obrigatório, mas as empresas ainda podem adotar o protocolo;
  • não afastamento por suspeita de sintomas de covid-19;
  • retorno ao trabalho presencial, até mesmo gestantes;
  • home office pode ser mantido;
  • não é mais necessário colocar funcionários com mais de 60 anos ou comorbidades no home office;
  • retirada da flexibilização das regras trabalhistas que aconteceram na pandemia.

Não é hora de deixar de se cuidar!

Continue se cuidando! Complete o seu esquema vacinal, as pessoas que completam todas as doses das vacinas tem mais chances de terem os casos mais leves da doença. Vacina salva!

Quem nós somos?

Somos a Unilife Benefícios Corretora de Planos de saúde, Seguros, Previdência e Consórcios. Nossa grande especialidade é ajudar você a escolher o melhor plano de saúde para sua família e sua empresa, com tudo que você precisa especificamente no seu caso. Temos um atendimento completo, com total atenção ao cliente, onde guiamos você no seu processo de tomada de decisão. Além disso, estamos com você nos momentos pós-venda também, para qualquer dúvida!

Quer saber como funciona? Clique Aqui e fale com a gente!

Seguros? Só com corretor de seguros!